sexta-feira, 9 de abril de 2010

No Ano Sacerdotal, um testemunho de dedicação à Igreja

Mirticeli Medeiros

Em todo o mundo, a Igreja vive o Ano Sacerdotal. Conheça o testemunho de padres e leigos, que abraçaram o propósito de conduzir todo o clero católico a uma verdadeira renovação.

Assista à reportagem


Em Roma, um terço rezado a cada quinta-feira traz uma intenção bem especial: "Nos reunimos aqui para nos unirmos a toda a Igreja e sustentar com nossa humilde oração, os sacerdotes", explica a responsável pelo terço, Ana Maria Scanamastra.

O grupo de Nossa Senhora da Rosa Mística é uma resposta ao apelo do Papa Bento XVI que pede que todos os católicos rezem pelos sacerdotes este ano. "Se não existissem os padres, a paixão e morte de Cristo seriam vãs. Se não existissem os padres não haveriam os sacramentos. Os padres são importantíssimos na vida de cada cristão, desde o nascimento até a morte", disse Ana Maria.

Seja colhendo limões, passeando pelo jardim ou concendo uma entrevista, o padre Ugo Zagna expressa a alegria de ser sacerdote. "Antes de tudo, digo que sou verdadeiramente feliz por ser padre, se eu nascesse de novo, escolheria ser padre novamente. Naturalmente, com a graça do Senhor, porque a aventura na qual o Senhor nos chama no sacerdócio é maravilhosa e entusiasmante. É claro que existem dificuldades, sacrifícios, mas o Senhor nos dá força", contou o sacerdote.

Este ano, padre Ugo completa 40 anos de sacerdócio, um caminho que, segundo ele, foi marcado por inúmeras renúncias. Apesar disso, será que ele estaria disposto a fazer tudo novamente? "A consciência de que nós no mundo continuamos o obra de Cristo, que somos sinal da presença de Cristo, nos deve encher de entusiasmo, alegria e de um certo orgulho".

Já o padre colombiano, Inazio Sanchez, que tem apenas nove anos de sacerdócio fala da experiência de deixar o país onde nasceu para se aventurar em uma vida de missão. "Quando eu era seminarista, nos primeiros dias, quando comecei a me desapegar da minha casa, me custava muito. Mas desde o momento em que fui ordenado, sempre me coloquei à disposição do meu Deus", disse.

Histórias diferentes que trazem uma satisfação em comum, a de conduzir pessoas para Deus.

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