quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Volte para o Senhor - Artigo de Cláudio Henrique (o nosso Claudinho)


"Alô meu Deus fazia tanto tempo que não mais te procurava. Alô meu Deus, senti saudades suas, e acabei voltando aqui (...) Voltei arrependido, mas volto convencido que este é o meu lugar. Eu não me acostumei, nas terras onde andei". (Trecho da música "Alô, meu Deus", de padre Zezinho)

Amigo leitor. Hoje quero convidá-lo a uma reflexão fundamental para a vida espiritual: o perdão. Mas desta vez destacaremos este sentimento de acordo com a misericórdia que Deus tem por cada de um de seus filhos, mesmo quando eles se rebelam e tomam rumo diferente dos projetos do Pai.

Para isso, vamos refletir a passagem do Filho Pródigo, a qual se encontra no Evangelho de Lucas no capítulo 15, versículos de 11 a 32. Esta é uma das parábolas (histórias) mais comoventes que Jesus revela para nos ensinar acerca da misericórdia pura e infinita de Deus por nós, mesmo quando estamos plenamente caídos no equívoco.

Quantos de nós já não fraquejamos diante de Deus, tal como aquele filho que pediu a parte de sua herança? Em casos de adversidade é conveniente do ser humano reclamar e se revoltar contra o Senhor, se esquecendo assim que o tempo do Pai é justo e se revela na hora correta e necessária.

O caminho sem Jesus é uma estrada cheia de ciladas e ilusões passageiras. Quando não traçamos o projeto do Pai estamos sujeitos a cair no desengano dos prazeres de momento. O pecado fez com que aquele filho deixasse sua casa e se aventurasse em uma realidade atraente, porém insignificante com o passar do tempo. O resultado desta "liberdade" é sempre o mesmo: a sujeira espiritual, ou seja, a consciência pesada e desprovida de discernimento entre o certo e o errado.

Como você reagiria ao ver uma pessoa amada jogada às traças do pecado? Certamente as respostas são diversas, mas aquele pai não pensou duas vezes ao ver o filho retornar em frangalhos: deu-lhe um abraço peculiar e perdoou suas faltas, propondo assim uma vida nova, enterrando o passado e atenta ao presente sóbrio. Por mais difícil que seja é assim que somos chamados a agir.

Jesus nos ensina que o pastor fica feliz quando uma ovelha dentre 99 volta para o rebanho. Assim como aquele pai que festejou a volta do filho pródigo, Deus prepara uma verdadeira festa quando determinada pessoa volta para o caminho da vida. Ele não faz julgamentos e tampouco "joga na cara" os erros, mas acolhe com um abraço forte e sincero aquele que se converte ou é reconduzido na fé.

Por fim, tenha a certeza que o amor de Deus é muito maior que os nossos pecados e falhas. O Senhor repudia o pecado, mas não o pecador, tal como cantado na música "Eu Espero", do padre Fábio de Melo: "Que eu espero por você/E não me canso de esperar/A porta aberta vou deixar/ Se quiser pode voltar/ Meu coração se alegrará/ Quando você se aproximar".

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