segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Rede Record e a investida contra a vida

Rede Record e a investida contra a vida


A televisão aberta está longe de proporcionar um entretenimento saudável e com conteúdo exemplar. Senão bastassem as novelas de cunho apelativo, reality shows inúteis, onde o ser humano é tido como cobaia do mercado, enfim programas que visam a alienação, agora uma emissora que se diz de primeira resolveu disparar contra a dignidade da vida.
A Rede Record, de propriedade teoricamente religiosa, agora resolveu posar como escudo da libertinagem e seus males. Muito me preocupou uma série de propagandas intituladas como de “responsabilidade social”. Quero deixar bem claro que não tenho nada contra a emissora e sua fábrica de programações, porém estas inserções me indignaram. Quero compartilhar com você, amigo leitor.
Em um dia destes, onde raramente uso o controle remoto para ver as atrações das emissoras, uma propaganda me surpreendeu. Uma artista, não sei se ciente da atrocidade que dizia, encenava no material uma mulher efusiva no feminismo, onde era ressaltadas as conquistas delas ao longo dos tempos. Até tudo bem, tudo normal.
O problema foram as frases finais. Com um tom agressivo, ela afirmou que “também tinha direito de fazer o que quisesse com o corpo”. Após a encenação foi estampada uma defesa explícita ao aborto por meio de letras chamativas. Cadê a emissora do Senhor, aquela que se gaba de ser de primeira?
Como cristão católico, mas acima de tudo defensor da vida plena, fiquei estarrecido. Como um veículo de comunicação, que se diz de uma doutrina religiosa, pôde ter a pachorra de desrespeitar a Lei de Deus? Pelo visto “A Fazenda” não é o limite para os bispos da Igreja Universal.
A posição “do contra” da Igreja Universal do Reino de Deus (detentora da Record) diante da doutrina da Igreja Católica não é inédito. Há algum tempo atrás a congregação defendeu sem cerimônia o uso da camisinha e outros anticoncepcionais, afirmando que era favor da “liberdade” do cristão. Liberdade sem responsabilidade é um desserviço à fé.
Portanto é importante saber o que realmente está a nosso dispor nestes veículos. Os meios de comunicação e seus profissionais devem sempre estar comprometidos com o bem, a verdade e a paz, levando o amor e a justiça, e não fica deturpando os caminhos do Pai para nutrir a patética guerra pela audiência.
Para finalizar só uma pergunta: se Maria tivesse abortado Jesus, o que seria de nós? Pense nisso.

Artigo de Cláudio Henrique (nosso Claudinho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário

Pesquisar este blog