sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SANTA SÉ: BENS CULTURAIS SÃO OBRAS VIVAS, E NÃO SOMENTE PEDRAS PRECIOSAS

SANTA SÉ: BENS CULTURAIS SÃO OBRAS VIVAS, E NÃO SOMENTE PEDRAS PRECIOSAS

Cidade do Vaticano, 27 nov (RV) - Uma coletiva de imprensa pela manhã e, à tarde, uma jornada de estudo: essas foram as iniciativas para recordar os 20 anos de atividade da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja.

O presidente da Comissão, Dom Gianfranco Ravasi, recordou que os bens culturais não são somente pedras preciosas, mas necessitam de proteção, fazer com que esse patrimônio não pereça e, sobretudo, que possa dialogar com a modernidade. Uma tentativa, nesse sentido, é a participação da Santa Sé na 54ª Bienal de arte contemporânea de Veneza, em 2012.

Dom Ravasi destacou a importância de ter a coragem de novas linguagens: "O artista se expressa com a sua nova gramática. O sacro continua a atualizar-se, continua a expressar-se em formas culturais e musicais diferentes. Certamente, deve ser consciente da finalidade. Algo que é muito difícil agora, porque estamos em uma sociedade secularizada, porque muitas vezes o artista não é instruído suficientemente de maneira nobre".

Além disso, acrescentou o arcebispo, existe o trabalho de manutenção e tutela dos bens culturais, que apresenta diversas problemáticas, inclusive pela mudança de algumas concepções. Entre essas mudanças, ele citou a tutela prevista recentemente pela UNESCO também de bens imateriais, que representa uma conquista cultural.

A Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja foi criada a pedido do Papa João Paulo II, em 1989 – uma intuição que se insere em uma contínua sensibilidade que une os últimos pontífices até o Papa Bento XVI. (BF)

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