É neste contexto que o cristão deve viver a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. Mais do que um tempo de silêncio, o momento requer um pensamento cheio do Espírito Santo, verdadeiro transformador do homem. A celebração da Ressurreição de Jesus é tão sublime que há toda uma preparação de coração.
A vitória de Cristo sobre a morte é o ápice de um chamado à conversão, pois representa que em Jesus somos vencedores. Sendo assim, é valioso o recolhimento quaresmal, amadurecendo no coração a vontade de renovação.
Baseado no princípio de penitência, jejum e caridade, podemos traçar um projeto de mudança na conduta cristã por meio da renúncia aos vícios e hábitos não condizentes com o Senhor.
Por exemplo: ao jejuar, dê preferência à abstenção de comidas altamente nocivas à saúde, as quais são desnecessárias. Aproveite para evitar hábitos que são motivos de brigas e divisões. Chega a ser obrigatória a renúncia a certos tipos de palavras malditas, fofocas, calunia e outras que só desagregam.
Contudo, o mais precioso instrumento de conversão é a leitura da Palavra e a oração, pois a fé precisa deste suplemento tão simples, mas em alguns casos deixado de lado. Procure rezar o Terço, pedindo a graça e a misericórdia do Senhor em sua vida, afinal Ele não rejeita um clamor feito por quem acredita e espera uma resposta de bênçãos.
Assim sendo, que após 40 dias a sua vida mude para melhor, se decidindo inteiramente a servir a Deus, superando as provações e declarando que grandes coisas estão por vir e acontecer no tempo do Pai.
Cláudio Henrique Ferreira é jornalista, catequista e membro da Pascom de nossa diocese
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